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Candidíase recorrente e imunidade: qual a relação?

Candidíase recorrente e imunidade: qual a relação?

A candidíase é uma infecção provocada pelo fungo Candida albicans, que já existe na microbiota vaginal, mas quando prolifera sem controle, acaba provocando o incômodo. Estima-se que três entre quatro mulheres terão ao menos um episódio de candidíase em alguma fase da vida, mas, quando os episódios ocorrem com frequência de pelo menos quatro vezes em um ano, o problema é chamado de candidíase recorrente. Cerca de 5% das mulheres experimentam o quadro que, entre outros fatores, está ligado à imunidade.

Qual a relação da candidíase recorrente e o equilíbrio da microbiota intestinal?

A microbiota intestinal representa uma linha de defesa importante contra microrganismos oportunistas que tentam invadir o corpo humano e provocam doenças, contribuindo de forma importante para modular a imunidade no nosso organismo.

A candidíase de repetição tem relação com a disbiose intestinal – como é chamado o desequilíbrio da microbiota do intestino. Isso acontece quando há a presença de mais microrganismos considerados prejudiciais à saúde do que bactérias do bem. Por causa da anatomia feminina, com a vagina próxima à região anal, o fungo passa do intestino para a área íntima e ali permanece até que as condições para se desenvolver sejam favoráveis. Algumas dessas situações que contribuem para o desenvolvimento da candidíase são:

  • Alteração do pH vaginal;
  • Baixa imunidade;
  • Uso de antibióticos de largo espectro – quando feito de forma frequente, há um aumento no risco para desenvolver a candidíase recorrente, já que eles afetam diretamente a qualidade e a quantidade de bactérias benéficas no corpo;
  • Má alimentação – consumir alimentos ricos em açúcar refinado e gordura e não ter uma dieta balanceada, com frutas, verduras, fibras e proteínas, prejudica a microbiota intestinal e também pode favorecer o surgimento do problema.

Quais são os sintomas da candidíase recorrente?

Cerca de 20% das mulheres não têm sinais e sintomas de candidíase. Outras podem manifestar:

  • Corrimento branco (consistência de leite coalhado ou papel picado);
  • Coceira intensa na parte externa da vagina;
  • Dor e/ou ardência na relação sexual ou ao urinar;
  • Edema (inchaço);
  • Vermelhidão na área genital;
  • Fissuras na mucosa, o que provoca dor intensa.

Qual o tratamento para a candidíase recorrente?

O tratamento para a candidíase é feito após diagnóstico clínico, que pode ou não ser complementado por uma análise laboratorial da secreção encontrada na mucosa vaginal.

Uma vez confirmado o problema, são usados medicamentos antifúngicos de uso tópico (em formato de cremes ou pomadas) ou orais (comprimidos). Banhos de assento e outros medicamentos também poder ser receitados para diminuir o incômodo provocado pela coceira e pela dor. Neste caso, o tratamento costuma durar alguns dias.

nos casos em que a candidíase é recorrente ou de repetição, o tratamento costuma se estender por mais tempo. O mais comum é que o uso do medicamento oral seja feito por seis meses ou mais, o que é determinado pelo médico especialista. Em alguns casos, é importante confirmar o fungo causador do problema para selecionar o melhor medicamento para combatê-lo.

Atenção: em todas as situações, é importante buscar orientação médica e não se automedicar.

O uso de probióticos pode apoiar o tratamento da candidíase recorrente?

Embora ainda não exista consenso, alguns estudos científicos sugerem que o uso de probióticos tem sido eficaz em ajudar no tratamento da candidíase de repetição. Isso porque os Lactobacillus, principais bactérias probióticas, ajudam a corrigir a disbiose do intestino, impedindo o crescimento exagerado da Candida e estimulando a resposta de macrófagos, células responsáveis por minimizar processos inflamatórios no nosso corpo.

Como evitar a candidíase recorrente?

A Candida albicans faz parte da microbiota do nosso corpo; o problema ocorre quando a sua proliferação é descontrolada – é aí que surgem as infecções. Por isso, para evitar a candidíase, seja ela um episódio apenas ou recorrente, pode-se tomar medidas que evitem essa condição e mantenham o equilíbrio. Algumas dicas de prevenção:

  • Evite usar roupas apertadas e que impedem a “respiração” da região íntima;
  • Prefira roupas íntimas feitas de algodão a tecidos sintéticos;
  • Não faça duchas íntimas e outras lavagens que interfiram no equilíbrio da microbiota vaginal;
  • Só faça uso de antibióticos quando necessário e sempre sob recomendação médica, evitando a automedicação;
  • Quando estiver na piscina ou na praia, evite ficar por longos períodos com a roupa molhada. A umidade na região vaginal proporciona um ambiente propício à proliferação do fungo;
  • Evite o consumo de bebidas alcoólicas e de alimentos ricos em carboidratos e açúcares, que são os favoritos desse tipo de fungo;
  • Mantenha hábitos de vida saudáveis, como a ingestão frequente de água, a prática de atividade física e o consumo de alimentos frescos – isso favorece a manutenção de uma microbiota intestinal saudável e ainda fortalece o sistema imunológico, que ajuda a prevenir o surgimento desse tipo de infecção.

Referências


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