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Como combater as doenças inflamatórias intestinais – DIIs?

As DIIs mais comuns são a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, que são consideradas crônicas, ou seja, sem cura.

Como combater as doenças inflamatórias intestinais – DIIs?

As doenças inflamatórias intestinais (DIIs) acometem mais de 5 milhões de pessoas no mundo – em sua maioria, adolescentes e adultos entre 15 e 40 anos que precisam se adaptar para não minimizar os impactos da doença em suas vidas.

As DIIs mais comuns são a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, que são consideradas crônicas, ou seja, sem cura. No entanto, algumas dicas podem ajudar a controlar e até a combater essas doenças, melhorando a qualidade de vida do paciente. Então, continue a leitura para saber:

O que são DIIs?

As doenças inflamatórias intestinais, ou DIIs, são um grupo de doenças que provocam uma inflamação crônica nos intestinos, afetando o sistema digestivo como um todo e provocando sinais e sintomas como dor e inchaço. Elas costumam acometer mais frequentemente adolescentes e adultos entre 15 e 40 anos, mas também podem ocorrer em pessoas fora dessas faixas e em ambos os gêneros.

Sua maior incidência costuma estar em países desenvolvidos, como EUA, Canadá e os localizados no continente europeu, além de regiões com maior urbanização, como na região Sudeste do Brasil. As DIIs mais comuns são duas, a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa. Saiba mais sobre elas:

  • Doença de Crohn – de causa desconhecida, a doença provoca uma inflamação crônica em todo o sistema digestivo, incluindo todo o intestino delgado e grosso. Como resultado, ela provoca diarreia, estreitamente do órgão, fístulas e má-absorção de nutrientes.
  • Retocolite ulcerativa – atinge o intestino grosso (também chamado de cólon) e o reto e costuma ser acompanhado de diarreia com sangue. Não acomete toda a mucosa intestinal e, por isso, não provoca fístulas.

Quais são os sinais e sintomas das DIIs?

Os sinais e sintomas das doenças intestinais inflamatórias podem ir e vir sem lógica aparente, de forma aguda ou gradual. No entanto, quando eles não aparecem, a doença pode estar em remissão ou controlada. Os sinais e sintomas mais comuns são:

  • Dor abdominal;
  • Diarreia somente ou alternada com períodos de constipação;
  • Urgência de evacuar;
  • Gazes e inchaço abdominal;
  • Sangue e/ou muco nas fezes;
  • Perda de apetite e de peso;
  • Náusea.

Raramente, as DIIs também podem causar:

  • Fadiga;
  • Febre;
  • Irritação nos olhos;
  • Dores articulares;
  • Alergias de pele;
  • Problemas de visão.

Qual a relação entre microbiota e as doenças inflamatórias intestinais?

A microbiota intestinal é o conjunto de microrganismos (bactérias e fungos) que vivem em nosso trato gastrointestinal. Esse conjunto é fundamental para a metabolização e absorção de nutrientes importantes para o corpo, como as vitaminas do complexo B e minerais como zinco, ferro, magnésio e cobre.

A microbiota humana também é importante para fortalecer o sistema imunológico, controlando a proliferação de bactérias que causam doenças.

O que se sabe é que as DIIs estão relacionadas com o desequilíbrio da microbiota, que é chamado de disbiose. No entanto, os cientistas ainda não conseguiram estabelecer o que veio primeiro, ou seja: se a disbiose causa a inflamação ou se a inflamação é que causa a disbiose.

Mesmo assim, os estudos já mostram que tratamentos com foco na melhora da microbiota intestinal mostraram resultados positivos, indicando que esse tipo de regulação pode ser um tratamento adjuvante promissor para doenças inflamatórias intestinais.

Como pode ser feito o tratamento das DIIs?

As doenças inflamatórias intestinais não têm cura, mas isso não significa que não exista tratamento, ao contrário! Hoje, sabe-se que existem formas de manejo para combater o quadro, reduzindo as crises ou aumentando o espaço entre elas, diminuindo os riscos para a saúde como um todo e ainda aumentando a qualidade de vida. Para isso, podem ser associados diferentes tipos de tratamento:

Tratamentos medicamentosos

  • Aminossalicilatos – um tipo de anti-inflamatório que diminui a irritação intestinal;
  • Antibióticos – tratam as infecções e possíveis abcessos;
  • Terapia biológica – são medicamentos que atuam interrompendo os sinais enviados pelo sistema imunológico, reduzindo a inflamação;
  • Imunomoduladores: reduzem a hiperatividade e ajustam seu funcionamento;
  • Corticoides – também ajudam a controlar o sistema imunológico e costumam ser indicados para a manutenção da remissão.

Cirurgia

Após alguns anos convivendo com a doença, alguns pacientes podem precisar de cirurgia para remover o excesso de tecido cicatricial no intestino. Essa opção deve ser discutida com o paciente após ser feita uma avaliação criteriosa da real necessidade dela pelo médico.

Mudanças na alimentação e no estilo de vida

  • Fazer pequenas refeições a cada duas ou quatro horas;
  • Manejo do estresse com práticas como meditação, caminhada e psicoterapia;
  • Praticar atividades físicas;
  • Ter boas noites de sono;
  • Mantenha um diário de alimentação para saber quais são seus gatilhos para crises. Você pode descobrir intolerância a alguns alimentos, como lactose;
  • Reduza o consumo de alimentos que irritam os intestinos, como tudo que tem excesso de fibra, comidas apimentadas e fortemente temperadas, cheias de gordura ou de leite, especialmente durante as crises (mas não só);
  • Evite o consumo de cafeína, refrigerantes e bebidas alcoólicas. Mantenha-se hidratado ingerindo bastante água;
  • Abandone maus hábitos, como o tabagismo.

Probióticos

Outra forma de manejar as DIIs que tem sido estudada são os probióticos – micro-organismos vivos que trazem benefícios para a saúde geral do nosso corpo, facilitando a digestão, absorção de nutrientes e contribuindo para aumentar a imunidade, entre outros benefícios. Algumas pesquisas mostram que os probióticos de determinadas cepas são promissores para ajudar no controle de sintomas de DIIs e na remissão, embora seja necessário aprofundar as pesquisas nesse sentido.

Referências



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