Dicas para melhorar a alimentação de crianças seletivas
Saiba como melhorar a alimentação de crianças que apresentam resistência a novos alimentos e tornam a hora das refeições um desafio
Crianças seletivas na alimentação são uma realidade para muitas famílias. Recusar alimentos novos, aceitar apenas algumas frutas ou preferir alimentos ultraprocessados são comportamentos comuns. No entanto, pais e responsáveis podem adotar estratégias eficazes para reverter esse quadro e garantir uma alimentação mais equilibrada.
A seguir, conheça dicas práticas de como melhorar a alimentação de crianças, abordando as principais técnicas para lidar com a seletividade alimentar e promover uma relação saudável com a comida.
O que leva as crianças a serem seletivas na alimentação?
A seletividade alimentar infantil pode ser resultado de vários fatores. Entre os principais motivos estão:
- Comportamento natural da idade: Crianças de 2 a 6 anos passam por uma fase chamada “neofobia alimentar”, na qual apresentam resistência a experimentar novos alimentos.
- Influência familiar: Os hábitos alimentares da família influenciam as escolhas das crianças. Se os adultos não consomem frutas, verduras e legumes, as crianças tendem a rejeitar esses alimentos.
- Experiências anteriores: Se a criança teve uma experiência negativa com determinado alimento (gosto amargo ou textura desagradável), ela pode se recusar a experimentá-lo novamente.
- Fatores emocionais: Situações de estresse, ansiedade ou falta de rotina nas refeições podem interferir na aceitação dos alimentos.
Entender o que está por trás do comportamento seletivo é o primeiro passo para definir estratégias adequadas de intervenção.
Como melhorar a alimentação de crianças seletivas?
A boa notícia é que é possível adotar medidas práticas para ajudar as crianças a ampliar o leque de alimentos aceitos. Confira algumas dicas eficazes:
1. Envolva a criança na escolha e preparo dos alimentos
Permitir que as crianças participem da escolha dos alimentos e do preparo das refeições aumenta a curiosidade e a aceitação. Leve-as ao mercado e convide-as a escolher frutas, legumes e vegetais. Na cozinha, elas podem ajudar a lavar folhas, misturar ingredientes e montar pratos coloridos e divertidos.
Essa participação ativa faz com que as crianças se sintam mais envolvidas e, consequentemente, mais dispostas a experimentar o que ajudaram a preparar.
2. Ofereça alimentos de forma divertida e atrativa
Apresentar os alimentos de forma lúdica e criativa é uma ótima estratégia. Montar carinhas, bichinhos ou figuras nos pratos desperta o interesse e a curiosidade. Transformar alimentos saudáveis em “personagens” faz com que a refeição se torne mais agradável e divertida para os pequenos.
3. Respeite o tempo da criança e evite forçar o consumo
Forçar a criança a comer pode criar uma relação negativa com a alimentação. O ideal é respeitar o tempo dela e não obrigá-la a ingerir alimentos contra a vontade. O objetivo não é forçar, mas oferecer o alimento em diferentes contextos e preparos, permitindo que ela se acostume com o sabor e a textura.
A repetição é uma aliada. Muitas vezes, é preciso oferecer o mesmo alimento várias vezes antes de a criança aceitá-lo.
4. Crie uma rotina de horários para as refeições
Ter uma rotina bem estabelecida para as refeições é fundamental. Horários definidos para café da manhã, almoço, lanche e jantar ajudam o corpo da criança a se adaptar, criando um ritmo natural de fome e saciedade.
Crianças que “beliscam” alimentos ao longo do dia podem perder o apetite nas refeições principais. Portanto, evite deixar alimentos muito acessíveis fora dos horários de refeição.
5. Dê o exemplo e mantenha uma alimentação saudável em casa
Os pais e cuidadores são os maiores exemplos para as crianças. Se o adulto consome alimentos saudáveis, a criança tende a seguir o mesmo caminho. Por isso, é importante que toda a família adote uma alimentação variada e nutritiva, com o consumo regular de frutas, legumes, verduras e alimentos integrais.
A importância dos probióticos na alimentação infantil
O intestino desempenha um papel importante na aceitação de alimentos. Isso acontece porque o intestino está ligado ao sistema nervoso central pelo chamado “eixo intestino-cérebro”, que influencia o comportamento e o bem-estar emocional.
LGG® é uma marca registrada da Chr. Hansen A/S. O probiótico LGG® é amplamente estudado e reconhecido por promover o equilíbrio da microbiota intestinal. Uma microbiota saudável pode contribuir para uma melhor disposição e comportamento alimentar.
Veja como o probiótico para crianças pode contribuir para o desenvolvimento saudável.
Culturelle® e Culturelle Júnior® são marcas do grupo DSM-firmenich.
Como lidar com a ansiedade dos pais diante da alimentação infantil?
A alimentação seletiva das crianças pode gerar muita ansiedade e frustração nos pais. Muitas vezes, a pressão por uma alimentação perfeita leva ao erro de forçar ou punir a criança por não comer.
Aqui vão algumas dicas para controlar a ansiedade dos adultos:
- Não demonstre frustração: Tente não mostrar preocupação excessiva, pois isso pode deixar a criança mais resistente.
- Estabeleça pequenas metas: Em vez de exigir que a criança coma o prato inteiro, estabeleça pequenas metas, como experimentar apenas uma garfada.
- Mantenha a calma e a paciência: Alimentação saudável é um processo contínuo e gradual. As conquistas diárias, por menores que sejam, devem ser celebradas.
Os probióticos para imunidade das crianças também podem ser uma alternativa. Para entender mais sobre isso, veja nosso conteúdo sobre probióticos para imunidade das crianças.
Lidar com crianças seletivas na alimentação requer paciência, criatividade e, principalmente, persistência. Os pais precisam estar cientes de que a aceitação de novos alimentos é um processo gradual.
Com práticas simples, como envolver as crianças no preparo das refeições, criar uma rotina alimentar e oferecer os alimentos de forma atrativa, é possível promover uma alimentação mais saudável e variada.