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O que é Retocolite Ulcerativa?

O que é Retocolite Ulcerativa?

A retocolite ulcerativa é uma doença inflamatória intestinal (DII) que causa diarreia, sangramento, dor abdominal, entre outros tipos de desconforto. A prevalência é maior entre adolescentes e adultos mais jovens de ambos os sexos. Não há cura, mas os sinais e sintomas podem ser controlados com tratamento médico aliado a alguns cuidados. Confira o que é retocolite, os principais sinais e formas de tratamento.

O que é a retocolite ulcerativa?

A retocolite ulcerativa é uma doença intestinal que causa inflamação e úlceras no revestimento interno do intestino grosso. Atinge, especificamente, o reto e o colón, sem comprometimento em outras partes do sistema gastrointestinal. Por isso, ela difere, por exemplo, da doença de Crohn e da síndrome do intestino irritável.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), as doenças inflamatórias intestinais atingem cerca de cinco milhões de pessoas no mundo. No Brasil, um levantamento realizado de 2012 a 2020, identificou 212.026 casos de DIIs. Destes, 92.326 foram diagnosticados como retocolite ulcerativa, ou seja, um pouco mais de 43,5% dos casos de doenças inflamatórias intestinais diagnosticados no período.

Quais os fatores de risco da retocolite ulcerativa?

Existem grupos de pessoas que são mais suscetíveis à retocolite ulcerativa, como os adolescentes e os jovens adultos de até 40 anos de idade. A probabilidade também aumenta em decorrência de fatores genéticos, pois quando existem parentes de primeiro grau que têm a doença, o risco é maior. Além da idade e da genética, há outros fatores podem aumentar o risco de desenvolver a retocolite ulcerativa:

  • Modificações alimentares;
  • Problemas imunológicos;
  • Desequilíbrio na microbiota intestinal (disbiose intestinal).

Como são os sinais e sintomas da retocolite ulcerativa?

Os sinais e sintomas da retocolite ulcerativa são similares aos de outras DIIs, sendo comum que desapareceram por alguns períodos, durante semanas e até mesmo anos, mas retornem ao longo da vida. Veja quais são os mais frequentes:

  • Diarreia;
  • Sangue retal e nas fezes;
  • Muco ou pus nas fezes;
  • Cólicas e dor no abdômen;
  • Vontade constante e/ou urgente de evacuar.

Vale destacar que os sinais e sintomas podem variar conforme a gravidade da doença e, portanto, podem surgir algumas outras manifestações, tais como:

  • Náusea;
  • Vômito;
  • Sensação de cansaço;
  • Perda de peso.

Atenção! São consideradas situações de grande gravidade quando o número de evacuações varia de seis a dez vezes por dia, com a presença de sangue

Como é feito o diagnóstico da retocolite ulcerativa?

Para diagnosticar a retocolite ulcerativa, o médico realizará, durante a consulta, a anamnese, que é a entrevista com o paciente para saber o histórico de saúde dele, estilo de vida e dados de saúde da família. Também realizará um exame físico para verificar alguns indicadores, como pressão arterial, temperatura, frequência cardíaca e alterações no abdômen. Pode, inclusive, fazer um exame retal digital para checar se existe na região alguma anomalia que possa ser identificada pelo toque. Também pode solicitar exames laboratoriais e de imagem  para confirmar o diagnóstico, tais como:

Exames de sangue – para detectar alterações importantes e que indiquem, por exemplo, outros problemas correlacionados como anemia.

Exames de fezes – também são essenciais para identificar indícios de inflamação.

Endoscopia do intestino grosso (colonoscopia) – consiste na introdução de endoscópio no intestino para visualizar alterações na mucosa. Os exames de endoscopia podem ser ainda mais específicos de acordo com o tipo de endoscópio usado para visualizar o revestimento do reto e do cólon. A endoscopia permite:

  • Descartar outros tipos de inflamação, como síndrome do intestino irritável e doença de Crohn;
  • Descobrir a gravidade da doença e o quanto do intestino grosso foi afetado.

Como é feito o tratamento da retocolite ulcerativa?

Apesar da retocolite ulcerativa não ter cura, existem tratamentos capazes de atenuar e controlar sintomas da doença ao longo da vida. Em geral, envolve o uso de medicamentos específicos para diminuir a inflamação, de acordo com a gravidade da situação. Alguns deles são recomendados para toda a vida.

Além do tratamento medicamentoso, algumas mudanças na alimentação podem ajudar, como a introdução de maior quantidade de frutas, legumes e vegetais na dieta diária, assim como a ingestão de, ao menos, dois litros de água por dia. Isso porque a hidratação contribui enormemente para o funcionamento do sistema gastrointestinal.

O uso de probióticos também pode ser recomendado, pois eles ajudam a controlar a disbiose, que é o desequilíbrio da quantidade e tipos de bactérias benéficas da microbiota intestinal.

A intervenção cirúrgica é outra possibilidade de tratamento. A indicação ocorre quando existe sangramento grave, risco ao desenvolvimento de um câncer ou perfuração do intestino. Existem diferentes tipos de cirurgia, dependendo do caso, por exemplo:

  • Cirurgia do reservatório ileoanal, que consiste na criação de um reservatório interno feito com a parte final do intestino delgado. São necessárias de duas a três intervenções;
  • Ileostomia, cirurgia que faz a modificação do fluxo intestinal para que as fezes sejam armazenadas em bolsa coletora no lado externo do abdômen.

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