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Síndrome do intestino irritável: sinais e formas de cuidado

Síndrome do intestino irritável: sinais de alerta e cuidados

A síndrome do intestino irritável afeta milhões de pessoas e pode comprometer a qualidade de vida. Saiba reconhecer os sinais e como controlar os sintomas

A síndrome do intestino irritável (SII) é uma condição funcional que afeta o trato gastrointestinal, especialmente o intestino grosso. Trata-se de um distúrbio que interfere na qualidade de vida. Os sintomas mais comuns incluem dor abdominal, alterações no padrão das evacuações e sensação constante de desconforto digestivo.

O diagnóstico da SII nem sempre é simples. Muitas vezes, ela se confunde com quadros mais graves ou é minimizada como se fosse apenas “intestino preso” ou “excesso de gases”. A verdade é que, quando não identificada e tratada com atenção, essa condição pode interferir na alimentação, no sono e até nas relações sociais.

Com atenção aos sinais e algumas mudanças de hábito, é possível aprender a lidar com os sintomas e evitar que eles limitem o dia a dia.

O que é a síndrome do intestino irritável e como ela se manifesta?

A síndrome do intestino irritável é classificada como uma desordem funcional intestinal. Isso significa que não há uma causa anatômica evidente, como inflamações ou tumores, mas sim uma disfunção na forma como o intestino trabalha. Ela é considerada crônica e, embora não cause complicações graves, pode gerar episódios recorrentes de desconforto abdominal e alterações nas fezes.

Existem três formas principais de manifestação da SII: a forma com predomínio de constipação, a forma com predomínio de diarreia e a forma mista, em que os dois quadros se alternam. Algumas pessoas ainda relatam sensação de evacuação incompleta, urgência para ir ao banheiro e distensão abdominal ao longo do dia.

Diferença entre SII e outras doenças intestinais

Embora compartilhe sintomas com doenças como colite ulcerativa e doença de Crohn, a SII tem características próprias. A principal diferença é que não há alterações detectáveis nos exames laboratoriais ou de imagem. 

Enquanto as doenças inflamatórias intestinais apresentam sinais visíveis de inflamação, a SII se baseia exclusivamente em critérios clínicos, como os critérios de Roma IV, que avaliam a frequência e a duração dos sintomas.

Outro ponto importante é que a SII não causa perda de peso significativa, sangramentos intestinais ou febre. Justamente por isso, o diagnóstico deve ser feito com cautela, descartando outras condições antes de confirmá-lo.

Fatores desencadeantes

Diversos elementos podem contribuir para o agravamento dos sintomas. O estresse é um dos principais gatilhos, já que o intestino está intimamente conectado ao sistema nervoso central. 

Além disso, alimentos ricos em gorduras, cafeína, bebidas alcoólicas e produtos ultraprocessados costumam causar maior sensibilidade intestinal. Atenção também para as mudanças bruscas na rotina alimentar, longos períodos em jejum ou a ingestão de grandes volumes de alimentos de uma só vez, pois podem provocar crises.

Sinais de alerta que podem indicar o transtorno

Dor abdominal, gases, diarreia e constipação

A presença recorrente de dor ou desconforto na região inferior do abdome, associada à evacuação irregular, é uma das principais características da síndrome do intestino irritável

Essa dor costuma aliviar após ir ao banheiro e, muitas vezes, é acompanhada por sensação de barriga estufada, excesso de gases e fezes com aparência alterada — muito moles ou endurecidas, às vezes com muco. Já a constipação pode se manifestar com menos de três evacuações por semana e fezes ressecadas, exigindo esforço para serem eliminadas. 

Quando procurar um especialista

A persistência dos sintomas por mais de três meses deve ser motivo para procurar um gastroenterologista. Mesmo que o desconforto pareça suportável, ele pode estar mascarando um processo de desorganização intestinal mais complexo.

O especialista pode solicitar exames como colonoscopia, ultrassonografia abdominal, exames de fezes e de sangue, com o objetivo de descartar doenças mais graves. Quando os exames não revelam alterações estruturais ou inflamatórias, e os sintomas se encaixam nos critérios clínicos estabelecidos, o diagnóstico de SII pode ser confirmado.

Estratégias para conviver com a SII

Dieta FODMAPs

A alimentação exerce papel central no manejo da síndrome do intestino irritável. Um dos protocolos mais conhecidos é a dieta com baixo teor de FODMAPs — um grupo de carboidratos fermentáveis que, quando mal absorvidos, causam fermentação e desconforto intestinal. 

Essa abordagem deve ser feita com acompanhamento profissional, pois exige restrições temporárias e reintrodução gradual dos alimentos.

Refeições leves

Também é recomendado refeições mais leves e fracionadas ao longo do dia, porque são mais toleradas. Alimentos ricos em fibras solúveis, como aveia e maçã, tendem a ser melhor aceitos e ajudam a regular o trânsito intestinal.

Suplementação

A regulação do ritmo intestinal também está relacionada à microbiota. Por isso, incluir a suplementação probiótica com cepas específicas, como a lactobacillus rhamnosus gg (LGG®)  pode ser indicada. 

Essa é a cepa mais estudada no mundo e reconhecida por ser completa. Ela atua como apoio para a saúde intestinal de quem sofre com qualquer um dos subgrupos da SII e pode ajudar a amenizar os desconfortos associados.

Atividades físicas

Manter a saúde intestinal vai além da dieta e da suplementação. Práticas regulares de atividade física, como caminhadas, ioga ou natação, estimulam os movimentos do intestino e ajudam a reduzir o estresse, outro fator determinante na síndrome do intestino irritável. Por isso, aposte também no movimento do corpo para ajudar nos sintomas.

Referências


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